sábado, 20 de abril de 2013

Vampiros Existem ?

A Verdade por trais da Historia 

 



A sede do público por vampiros parece infinita como a sede dos vampiros por sangue.
O vampiro mais famoso é, claro, o Drácula de Bram Stoker, embora aqueles que procuram um histórico Drácula “real” muitas vezes citam o príncipe romeno Vlad Tepes (1431-1476), na qual teria modelado alguns aspectos de seu personagem Drácula.

A caracterização de Tepes como um vampiro, no entanto, distintamente ocidental. Na Romênia, ele não é visto como um “sádico bebedor de sangue”, mas como um herói nacional. Ele também é conhecido como Vlad Drácula (“filho do dragão”), um nome que vem de filiação de seu pai na Ordem do Dragão, os cavaleiros que mantiveram o cristianismo e defenderam o império dos turcos otomanos.

Vlad Drácula

 A maioria das histórias similares com o Drácula são “revenantes” – cadáveres humanos que são ditas para voltar do túmulo para prejudicar os vivos, esses vampiros têm origens em algumas centenas de anos de idade. Mas outros, mais velhos, mostram versões dos vampiros com base no sobrenatural, possivelmente demoníaca, em entidades que não tomaram qualquer forma humana.

Mateus Beresford, autor de “De demônios para Dracula: A Criação dos modernos Vampiros mito”. Observa que “há bases claras para o vampiro, no mundo antigo, e é impossível saber onde o mito surgiu. Há sugestões de que os vampiros nasceram de feitiçaria no Egito antigo, um demônio chamado a este mundo de algum outro.

Há muitas variações de vampiros de todo o mundo. Há vampiros asiáticos, como a China “Jianshi”, espíritos malignos que atacam pessoas e drenam sua energia vital; Bebedores de sangue aparecem no “Livro Tibetano dos Mortos”, e muitos outros.

Criação de vampiros

 


A crença em revenantes surgiu na Idade Média na Europa. Embora na maioria das histórias modernas mostrem que para se tornar um vampiro é preciso ser mordido por um, isso é algo relativamente novo. Em seu livro “Vampiros, sepultamento e morte: Folclore e Realidade”, o folclorista Paul Barber observou que, séculos atrás, “Muitas vezes revenantes potenciais podem ser identificados no momento do nascimento, geralmente por alguma anormalidade, algum defeito, como quando uma criança nasce com dentes.

A mesma forma suspeita são crianças nascidas com um mamilo extra (na Roménia, por exemplo), com a falta de cartilagem no nariz, ou uma divisão lábio inferior (na Rússia)… Quando uma criança nasce com uma coifa vermelho, ou membrana amniótica, cobrindo sua cabeça, isso era considerado por grande parte da Europa como evidência presumível de que ele está destinado a voltar dos mortos. “Tais deformidades menores foram vistos como maus presságios, e é provável que muitos bebês foram mortos imediatamente quando esses sinais foram descobertos; aqueles que sobreviveram cresceram tendo o peso da suspeita pública.

A crença nos vampiros decorre de superstição e suposições equivocadas sobre pós-morte. Os primeiros relatos registrados de vampiros seguem um padrão consistente: por algum azar inexplicável se abateria sobre uma pessoa, família ou cidade – talvez uma seca ou uma doença infecciosa. Antes de a ciência explicar os padrões meteorológicos e a teoria dos germes, qualquer acontecimento ruim para o qual não havia uma causa óbvia poderia ser culpa de um vampiro. Os vampiros eram uma resposta fácil para a velha questão de por que coisas ruins acontecem a pessoas boas.

Proteção contra os vampiros

Algumas tradições revelam a melhor maneira de parar um vampiro é levar um pequeno saco de sal com você. Se você está sendo perseguido, você só precisa derramar o sal no chão atrás de você, forçando o vampiro a parar e contar cada grão antes de continuar a perseguição. Se você não tem sal, alguns dizem que os pequenos grânulos como alpiste ou areia podem ajudar. Outros dizem que há uma regra de etiqueta para vampiros e que eles não podem entrar em uma casa a menos que sejam formalmente convidados a entrar.
Séculos atrás, não era incomum encontrar suspeitos de serem vampiros com uma estaca em seus túmulos. A idéia era fisicamente fixar o vampiro na terra, não tinha qualquer conexão simbólica com o coração. Outros métodos tradicionais incluíam encher a boca da cabeça decepada de com alho.

Mas o que dizer de vampiros humanos? 

 


Há certamente muitos vampiros auto-identificados que participam de inspiração para subculturas góticas. Alguns podem ser encontrados em clubes do livro sobre o tema ou rituais secretos de sangria, outros usam capas ou recebem implantes dentários de presas de vampiros.

Mas beber sangue é questão problemática. O problema é que o sangue é tóxico devido a sua composição rica em ferro. O corpo humano teria dificuldade em lidar com o ferro em excesso – quem consome sangue regularmente corre o risco real de hemocromatose (overdose de ferro), o que pode causar uma grande variedade de doenças e problemas, incluindo danos no fígado e danos ao sistema nervoso.

Vampiros tem sido parte da cultura humana e no folclore de diferentes formas por milênios, e as sanguessugas não mostram sinais de ir embora tão cedo. A menos, claro, que o apocalipse zumbi venha limpá-los.

Afinal Vampiros Existem? 

 

Provas que vampiros existem ou existiram :

Uma equipe de cientistas italianos encontrou em uma escavação de uma vala comum onde eram enterradas vitimas de uma epidemia de peste bubônica na ilha de Lazzaretto Nuovo, perto de Veneza, Itália nos séculos 16 e 17. Uma caveira que aparentemente e de uma mulher, a caveira estava com um tijolo aparentemente colocado a força dentro da boca.

Matteo Borrini, da Universidade de Florença, disse que objetos eram colocados na boca de supostos vampiros na época para impedir que eles se alimentassem dos cadáveres de pessoas enterradas nas proximidades, podendo assim se fortalecer e passar a atacar os vivos.


Um grupo de arqueólogos búlgaros encontrou uma tumba medieval cujo pobre ocupante parece ter recebido um “tratamento especial” antes de ser despachado para o além.
Segundo a publicação, ao abrir a sepultura, os pesquisadores observaram que o cadáver apresentava as pernas e os braços amarrados, presumivelmente para evitar que retornasse do mundo dos mortos. Esta não é a primeira tumba que apresenta sinais deste tipo, evidenciando o medo de vampiros.


Os arqueólogos búlgaros já encontraram centenas de tumbas parecidas, todas curiosamente pertencentes a homens, sendo a maioria de aristocratas ou clérigos. E, além de braços e pernas amarrados, vários dos ocupantes também contavam com estacas cravadas no tórax e abdome, e até bolsinhas com moedas de prata para garantir que a viagem ao além seria só de ida!


Todas essas medidas, conforme explicaram os pesquisadores, serviam para assegurar que o morto — certamente uma pessoa muito malvada em vida — não se transformaria em um vampiro e retornaria para continuar atormentando a população.
Segundo a matemática vampiros não existem:

Segundo o professor “Costas Efthimiou”, da Universidade Central da Flórida, se por alguma hipótese os vampiros realmente tenham existido ou existem, todos os humanos já teriam sido transformados em seres das trevas.

A conta que Efthimiou realizou foi à seguinte:
em janeiro de 1600 a população mundial era de um pouco mais de 536 milhões de habitantes, se um vampiro surgisse no primeiro mês e sugasse o sangue de uma pessoa por mês, então em fevereiro seriam dois, em março seriam quatro e assim por diante. Ao final de dois anos e meio toda a população já teria se tornado vampiros.
A conta não leva em consideração o processo de mortalidade, que faria diminuir a porcentagem de adultos na época de reprodução. Ainda que a população crescesse aceleradamente os vampiros sairiam vitoriosos no final, pois é impossível dobrar a população do mundo de um mês para outro.

Ao que parece ainda não temos provas legítimas de tal existência , afinal .. eles existem ou não ? Permanece ainda o mistério .

domingo, 14 de abril de 2013

Em busca da imortalidade


A imortalidade na natureza


Essa idéia de imortalidade não vem apenas de sci-fi, caro leitor. Suas raízes estão cravadas bem na nossa realidade.

As tartarugas Emydoidea Blandingii e Chrysemys Bicta e o peixe Rockfish possuem uma característica que desafia a compreensão dos cientistas no que se diz respeito ao envelhecimento celular. Suas células simplesmente permanecem em estado jovem por tempo indeterminado.

Já a Turritopsis dohrnii, uma água viva, tem como característica a renovação celular constante.
Ambos os grupos conhecem a morte apenas quando são feridos gravemente, caso contrário, permanecem vivendo seus “anos dourados” eternamente.



Turritopsis Dohrnii

Afinal, como morremos?


A morte natural acontece parcialmente. Atrevo-me a dizer que é até mesmo uma reação em cadeia. Desde o momento em que nascemos estamos expostos aos grandes males que nos cercam.

O oxigênio, que nos dá a vida, também ajuda a destruí-la aos poucos. Isto porque é um dos principais radicais livres. Radicais livres são moléculas instáveis que viajam através de nosso corpo, roubando elétrons de nossas células e assim, danificando-as parcial ou completamente. – Além do oxigênio, muitos alimentos podem possuir radicais livres prontos para invadir nosso organismo.

Mas o corpo humano, em sua fase jovem, combate eficientemente esse mal com a produção natural de antioxidantes, que ajudam na regeneração celular. O problema é que, com o passar do tempo, essa produção diminuí, e aos poucos, as células envelhecem até a morte.

Outro problema está relacionado ao fator da divisão celular. A partir do momento que uma célula se divide, ela automaticamente perde parte de seus telômeros (fragmentos que protegem os cromossomos). Esse fator favorece o envelhecimento celular.

Esse é o caso dos melanócitos (coloração dos cabelos), colágeno (que mantêm a pele com aspecto “jovem”), e a cartilagem (que mantêm os ossos fortes), por exemplo, que diminuem sua produção aos poucos em nossos corpos, deixando resultados bem visíveis e desagradáveis.






A ciência da vida eterna


Os cientistas procuram constantemente novas formas de prolongar a vida humana. Algumas teorias abrangem desde uma alimentação concentrada em pílulas, até a substituição de membros naturais por membros cibernéticos.

As pílulas funcionariam como um composto de vitaminas e proteínas desenvolvido justamente para a otimização do organismo, desde o fortalecimento das ligações químicas até a diminuição de radicais livres.

O uso de órgãos fabricados em laboratórios a partir de células tronco que replicam perfeitamente as características originais humanas pode parecer algo futurístico demais, porém já tem sido uma boa alternativa em alguns casos, provando total eficiência.





Outra opção seria o uso de nanorrobôs, micro agentes que circulariam livremente no nosso organismo, sendo responsáveis por levar medicamentos diretamente até células necessitadas, e, até mesmo, limpar constantemente as artérias, evitando futuras obstruções.

Até mesmo o câncer, um dos principais males, pode ser um fator crucial na evolução cientifica rumo à imortalidade. Isso porque as células cancerosas possuem uma enzima que ajuda no crescimento dos telômeros (sim, aquele mesmo responsável por proteger os cromossomos celulares), tornando o câncer tão forte e destrutível. A aplicação dessa enzima em células saudáveis poderia ajudar na preservação das mesmas, afastando assim o envelhecimento e a morte celular.

As teorias já existem, muitas até mesmo postas em prática. Mas será que nos acostumaríamos bem com a vida eterna?

Um mundo onde as pessoas vivem para sempre é um mundo onde a demanda por tecnologia, evolução, alimentação, e capital é maior ainda. É um mundo onde a superlotação é um dos principais riscos, e o controle de natalidade deve ser feito rigorosamente. As famílias não procriariam, as gerações entrariam em processo estagnado.

Seria um lugar melhor, ou o ciclo natural deve permanecer?



domingo, 7 de abril de 2013

AI-5 - Ditadura Militar Brasileira




AI-5 -  Ato Institucional Número 5  - Ditadura Militar Brasileira
 
 



Com o prosseguimento dos militares no poder, observamos que as situações de protesto e conflito contra o novo governo tomavam cada vez mais relevância. Por um lado, políticos de grande quilate como Juscelino, Jango e Carlos Lacerda organizavam a “Frente Ampla”, movimento que defendia o retorno à democracia liberal. Por outro, estudantes e outros grupos se mobilizavam em enormes passeatas que reivindicavam o fim das imposições militares.

No dia 28 de junho de 1968, milhares de trabalhadores, estudantes, artistas, intelectuais, professores e religiosos se reuniram na chamada Passeata dos Cem Mil. Tendo o recente assassinato do estudante Édson Luís como pano de fundo, os membros desta manifestação fizeram um grande ato contra a ditadura militar. Logo em seguida, greves em São Paulo e Minas Gerais também mostravam os problemas e a indignação dos trabalhadores.

Mediante todas essas ações de inconformidade, os representantes da cúpula militar acreditavam que o governo deveria articular medidas que viessem a frear esses e outros episódios de natureza subversiva. Em julho de 1968, os integrantes do Conselho de Segurança Nacional concluíram que o Brasil se apresentava em avançado estágio de “guerra revolucionária” apoiada por membros de oposição diretamente influenciados pelo ideário comunista.

No dia 2 de setembro, os ânimos se inflamaram ainda mais quando o deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, realizou um discurso no Congresso fazendo duras críticas ao militarismo. Alguns meses depois, os próprios deputados federais (incluindo alguns do próprio ARENA) negaram o pedido em que o Poder Executivo solicitava processo contra o deputado Márcio Moreira. Aparentemente, os militares não haviam alcançado a hegemonia política e ideológica esperada.

Dessa forma, no dia 13 de dezembro de 1968, ocorreu a publicação do Ato Institucional n° 5. Visto como uma das maiores arbitrariedades da época, o novo decreto permitia ao presidente estabelecer o recesso indeterminado do Congresso Nacional e de qualquer outro órgão legislativo em esfera estadual e municipal, cassar mandatos e suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos. Além disso, poderia ser realizado o confisco dos bens daqueles que fossem incriminados por corrupção.
   

Não bastando isso, o AI-5 suspendia as garantias individuais ao permitir que o habeas corpus perdesse a sua aplicação legal. A partir de então, autoridades militares poderiam prender e coagir os cidadãos de forma arbitrária e violenta. Logo após a publicação do AI-5, vários jornalistas e políticos foram lançados na cadeia. Tempos mais tarde, o presidente Costa e Silva se dirigiu à nação dizendo que tal ato fora necessário para que a corrupção e a subversão fossem combatidas, e a democracia resguardada.
Por fim, observamos que a ditadura mostrava sua mais clara faceta ao minar o poder de ação dos indivíduos por meio da força. Acuados pela repressão, alguns membros da esquerda buscaram o exílio ou as vias oficiais disponíveis para se manter contra o regime. Ainda haveria uma minoria que incorporou as experiências de guerrilha urbana e rural em uma tentativa radical de luta contra os militares. No fim das contas, o Brasil inaugurava sombriamente os seus “anos de chumbo”.











Principais determinações do AI-5

Pelo artigo 2º do AI-5, o Presidente da República podia decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, que só voltariam a funcionar quando o Presidente os convocasse. Durante o recesso, o Poder Executivo federal, estadual ou municipal, cumpriria as funções do Legislativo correspondente. A demais, o Poder Judiciário também se subordinava ao Executivo, pois os atos praticados de acordo com o AI-5 e seus Atos Complementares excluiam-se de qualquer apreciação judicial (artigo 11).
O Presidente da República podia decretar a intervenção nos estados e municípios, "sem as limitações previstas na Constituição" (art. 3º).
Conforme o artigo 4°, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Ncional, e "sem as limitações previstas na Constituição", podia suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos por 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais. Pelo artigo 5°, a suspensão dos direitos políticos, significava:
I - cessação de privilégio de foro, por prerrogativa de função;
II - suspensão do direito de votar e ser votado nas eleições sindicais;
III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;
IV - aplicação, pelo Ministério da Jústiça, independentemente de apreciação pelo Poder Judiciário, das seguintes medidas:
a) liberdade vigiada;
b) proibição de freqüentar determinados lugares;
c) domicílio determinado.
Art. 8º - O Presidente da República poderá, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
Parágrafo único - Provada a legitimidade da aquisição dos bens, far-se-á sua restituição. Fonte: ATO INSTITUCIONAL Nº 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1968
Ademais "outras restrições ou proibições ao exercício de quaisquer outros direitos públicos ou privados" poderiam ser estabelecidas à discrição do Executivo.





 


O Presidente da República podia também, conforme o artigo 8º, decretar o confisco de bens em decorrência de enriquecimento ilícito no exercício de cargo ou função pública, após a devida investigação - com cláusula de restituição se provada a legitimidade da aquisição dos bens.
O artigo 10 suspendia a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.
Durante a vigência do AI-5, também recrudesceu a censura. A censura prévia se estendia à imprensa, à música, ao teatro e ao cinema.







Fim do AI-5 
 
Em 13 de outubro de 1978, no governo  Ernesto Geisel, foi promulgada a emenda constitucional nº 11, cujo artigo 3º revogava todos os atos institucionais e complementares, no que fossem contrários à Constituição Federal, "ressalvados os efeitos dos atos praticados com bases neles, os quais estão excluídos de apreciação judicial", restaurando o habeas corpus. A emenda constitucional entrou em vigor em 1º de janeiro de 1979.







                                                                  Fonte 
                                                                  Fonte